domingo, 28 de dezembro de 2008

Meus desejos para um novo ano...

Um novo ano chegando, um sopro de esperança renasce junto com o desejo de mudança, de recomeço.

É um sopro que encoraja, impulsiona, impede o tempo de parar.

É um sopro que indica erros e aponta caminhos, que faz com que levantemos a cabeça e de verdade recomecemos.

Vamos viver 2009 com a vontade de uma criança que se lambuza no doce sem se importar com a sujeira ou o depois...

Vamos viver 2009 com a esperança de quem vive o hoje sem saber o que será do amanhã...

Vamos viver 2009 com a certeza de que tudo será novo, será belo, será transformado, será renovado.

Vamos viver um 2009 de todas as cores: do verde da esperança de um amanhã sempre melhor, do amarelo de todas as riquezas necessárias para se viver bem e fazer o bem, do rosa do amor para espalhá-lo sem medidas, do vermelho da paixão por tudo que nos move e faz bem, do preto do luto por tudo que nos faz mal, do preto que oculta, mas também do branco que mostra a vitória das mudanças que todos podemos ajudar a conquistar.

Vivamos 2009 com quem nos faz bem, nos afastemos de quem nos faz mal, de quem não nos acrescenta, de quem nos pesa.

Vivamos 2009 da melhor maneira, vivamos 2009 como quem espera por um 2010 melhor ainda, construamos nosso caminho de vitórias, de lutas, de sonhos.

FELIZ 2009!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

(...)

Eu quero um vento forte que me leve pra algum lugar,

Eu quero uma brisa leve que me faça descansar.

Eu quero um sol que cegue, uma chuva pra molhar.

Eu quero uma vida boa, daquelas pra relembrar.


A vida, aquela que só se vive uma vez.

O momento, aquele que passa, eterniza-se, talvez.

(A.M.P.)


Fazendo reviver isso aqui. Acabou o semestre, acho que vou voltar a viver também.


Boa semana pra todo mundo.

Beijo

domingo, 16 de novembro de 2008

Uma nova forma de Educar: Desejos e Desafios

Primeiramente gostaria de pedir desculpaa pela falta de dedicação ao blog, mas o tempo tá curto mesmo e não estou conseguindo criar nada de novo.

Vou postar hoje um texto que produzi no primeiro semestre da Faculdade de Pedagogia, na disciplina de Seminário de Docência I: Educação e Sociedade, que traz uma reflexão sobre minha forma de enxergar a educação, e algumas mudanças de pensamento que aconteceram em minha cabeça no decorrer dos primeiros seis meses de faculdade.

Uma nova forma de Educar: Desejos e Desafios

Desde quando optei pelo curso de Pedagogia nunca pensei em trabalhar como professora. O meu desejo de ir além, de buscar um caminho mais específico, como o da Psicopedagogia, me ofuscava a visão na direção da docência. Porém, quando começaram a me desafiar a pensar na escola e na educação num todo, despertou em mim um desejo de transformação, uma inquietação: Porque é tão difícil mudar a educação tradicional? Porque não inovar e concretizar uma educação diferente, baseada na reciprocidade da relação aluno/professor? Essa é a forma de educação que me encantou e me inquietou.

Após o contato com trecho da obra “Medo e Ousadia”, de Paulo Freire, é que realmente esta “pulguinha se alojou na minha orelha”. Através deste texto pude perceber, claramente, os principais desafios para esta transformação e, junto com o autor, alimentar desejos da concretização da mesma.

A idéia de uma educação integradora, onde o estudante junto com o professor constrói, cria e re-cria o conhecimento, através da partilha de saberes, é o que idealizo. Paulo Freire fala dessa educação, e nos dá uma visão de onde é produzido o conhecimento atualmente:

. ...........................................................................“A educação deve ser integradora – integrando os estudantes e os professores numa criação e re-criação do conhecimento comumente partilhadas. O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e re-criado pelos estudantes e pelos professores em sala de aula.” (FREIRE, 1987)

A educação vista do ponto de vista libertador, tem, além da tarefa de ensinar de uma forma diferente, livre, através da reciprocidade e principalmente do estímulo da consciência crítica, a tarefa de denunciar a ideologia dominante, e evitar a sua reprodução. A idéia da ideologia dominante, conforme Paulo Freire nos alerta, visa obscurecer a realidade e evitar a construção da consciência que é capaz de transformar a sociedade.

“...a frustração que os educadores experimentam ao ver que sua prática docente não foi capaz de fazer a revolução que esperavam. De fato, eles se aproximaram da educação libertadora de um modo idealista. Esperavam que ela fizesse o que não se pode fazer; transformar sozinha a sociedade.” (FREIRE,1987)

Tudo sonho, sonho que não é de poucos e nem pequeno. Junto com essa tarefa de um novo método de educar vêm os desafios. Com o domínio de uma ideologia que perdura no tempo e delimita evoluções e mudanças, tudo isso pode desmoronar num piscar de olhos se não bem idealizado e construído no nosso ‘sonhar’. Tudo isso que se imagina, e que penso ser a forma ‘ideal’ de educar, é recebido com grandes muros e, mesmo que ela consiga atravessar esses muros dificilmente consiga concretizar, por completo, o seu verdadeiro objetivo de transformar a sociedade.

Aquilo que me inquieta e me faz enxergar além pode ser resumido em duas palavras: OUSADIA e MUDANÇA, sim para tudo isso é necessário ousadia, para ir além, dar a cara a bater sem medo de correr os riscos, de ”remar contra a corrente”, e esse desejo é chamado mudança, para que a sociedade seja mudada, todos indicam o caminho da educação, e é esta que temos o dever de mudar, de re-construir, de remodelar, ou ao menos tentar.

O sonho, o desejo, a inquietação é só o começo, porém o caminhar, o buscar e o concretizar com certeza virão com força total, para que este sonho não petrifique, não pare no tempo, não fique a esperar a ousadia de outrem para ser realizado, quero começar por mim, mesmo que não na docência, mas no ambiente escolar e na conscientização, ajudando reconstruir e reinventar a nossa educação torná-la mais prazerosa, mais crítica, que o conhecimento possa ser construído e não transferido, que o professor saiba se colocar no lugar do aluno e com ele aprender, e que principalmente, eu possa ser instrumento nessa mudança e ser ousada para agir, “dar a cara a bater” e defender meu ideal.

"A educação não muda o mundo, a educação muda as pessoas, as pessoas mudam o mundo" (Paulo Freire)

domingo, 12 de outubro de 2008

Criança...

Hoje eu vi crianças...

Hoje eu vi crianças que corriam, livres brincavam, sorriam, pareciam felizes!
Tomavam sorvete, ganhavam abraços, cantavam, viviam!

Hoje eu vi crianças...

Hoje eu vi crianças que pediam esmola, que esperavam o impossível, que buscavam o nada com o olhar.

Hoje eu lembrei da minha infância, lembrei das infâncias, me emocionei com um pedido inesperado: “Moça, me dá uma bala?”, não era uma bala que essa criança queria, ela queria era ‘ser criança’. Era uma menina linda, com um brilho tão forte no olhar que me encantou, me seduziu. Sorri pra ela, ela sorriu pra mim, conversei com ela e reafirmei o seu desejo principal.

Me senti tão bem depois de então, um sorvete tomei com ela, comemorei meu Dia da Criança de uma forma especial, como nunca havia comemorado. Justo hoje que passei por tantas situações que me mostraram como é necessário ser sério, maduro, concentrado e responsável, justo agora que o peso das responsabilidades afastam um pouco a criança que ainda mora dentro de mim.

Gostaria de desejar a todos que passam por aqui, que a criança que mora dentro de cada um de vocês nunca morra, que ela permaneça, se não sempre ativa, ao menos acordada, e que a consciência de que pertencemos a este mundo com estas múltiplas realidades esteja sempre desperta para que possamos sempre, por menor que seja a ação, fazer nossa parte. É tão simples, faz tão bem! ;)

...Boa semana...

“Ao abraçar uma criança, abraçamos o mundo. Elas carregam todos os sentimentos, elas refletem todas as cores, elas nos mostram todos os caminhos!” (A.M.P.)





[Em breve novidades, aguardem...Conto com todos para juntos também fazermos nossa parte]

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Respondendo...

Muito bem...Depois de algum tempo com uma pergunta solta no ar venho trazer minha resposta, minha interpretação e visão à cerca do assunto proposto, pra terminar logo com esse tema e para que eu possa escrever um monte de coisas que estão surgindo e que tenho medo que o vento leve embora (e ele anda bem forte lá nas tardes da FACED). Mas antes disso gostaria de agradecer as pessoas que comentaram, deixaram a sua opinião, que me fizeram pensar e repensar na minha idéia e visão sobre a pergunta. Estão convidados a problematizar a minha opinião e também as demais deixadas no post anterior. Obrigada Amanda, Mary, Cíntia, Cleber, Paulo Sérgio, Rafael, Thiago (do Pilhou!) e Pietra.

Vamos ao que realmente interessa...

"Nenhuma idéia vale uma vida!?"

Quando estava ouvindo esta música e resolvi postar o questionamento aqui no blog, pensei nele de uma forma um pouco diferente do que a maioria dos outros comentários mostram, e talvez por isso minha opinião seja um pouco, ou muito, diferente da maioria, mas semelhante a quase todos de certa forma.

Pensei em 'idéia' como ideal, como um objetivo, uma busca. Talvez um certo espírito 'revolucionário' (preguiçoso!) que anda latente por aqui tenha me remetido a esta interpretação, e também à conclusão que segue:
Levando em conta esta interpretação inicial afirmo que, para mim, qualquer idéia (leia-se, então, ideal) vale uma vida. Penso que quando acreditamos em uma causa e temos vontade e motivação para levá-la adiante devemos fazê-lo com todas as forças. Sim! Eu acredito que vale entregar a vida (dedicar-se ao máximo) para concretizar, ir atrás de alguma mudança, nem que seja mínima, mas necessária.
Acredito que não é preciso radicalismo para isso, pequenas ações podem significar uma vida, em uma vida podemos nos entregar muitas e muitas vezes para uma nova 'construção', ou uma 'descontrução', basta querer, basta acreditar, basta se dedicar.
Com certeza, mais que absoluta, acredito, também, que de nada vale agir em prol de um ideal quando se prejudica outras pessoas, quando se invade outros territórios de forma negativa.
Idéias são só idéias e não devem ser levadas às últimas consequências quando podem prejudicar outras pessoas.

"Idéias são só idéias quando não transformadas em ideais!" (A.M.P)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A música...questionando...

É interessante a mística da música. É como a poesia, é como os bons textos, podemos lê-los várias vezes e em cada leitura eles são capazes de se atualizarem, ter em novos sentidos, se traduzirem de maneiras diferentes. Assim na música, podemos ouví-las um milhão de vezes, mas em cada momento podemos interpretá-las de uma forma diferente, podemos dar um novo sentido e percebermos mensagens que em outras vezes não nos chamaram atenção.
Elas são capazes de nos questionar com uma única frase isolada da poesia que faz cantar. Ela pode se tornar trilha musical de vida, momentos, faz lembrar pessoas, traz recordações e até é capaz de fazer sonhar. É companhia na solidão, é distração e alento em muitos momentos.

Ouvindo uma música, não muito nova, porém significativa, me senti questionada por uma frase: "Nenhuma idéia vale uma vida!" ( Enquanto houver sol - Titãs) , será?

Deixo aqui o convite para que me ajudem a construir o blog, discutindo essa frase. Em breve postarei a minha opinião, conforme rolar a discussão nos comentários. É interessante ler os comentários, ler as idéias das outras pessoas, que podem se assemelhar com as nossas ou então bater de frente, trazer novas idéias e fazer pensar. Esta também é a proposta do blog.

E aí? Será que:

"NENHUMA IDÉIA VALE UMA VIDA?!"

Interprete como quiser, deixe a sua opinião...


Bom final de semana.
Beijoss.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Porque é tão difícil entendermos os outros se somos todos tão parecidos?

Quem nunca parou pra olhar uma pessoa andando diferente na rua?

Quem nunca parou olhar uma formiga carregando uma folha?

Quem nunca observou as estrelas?

Quem nunca se apaixonou por um alguém impossível?

Quem nunca se encantou pela luz da lua?

Quem nunca fracassou em um projeto?

Quem nunca tomou um banho de chuva?

Quem nunca teve vontade de se atirar na frente do primeiro carro?

Quem nunca se atrasou para um compromisso? Falou algo em um momento inoportuno?Foi insensível em alguma situação?

Quem nunca sofreu pelos outros? Deixou de lado prioridades?

Todos já passamos por situações muito parecidas em nossas vidas e em muitos momentos não conseguimos compreender diversas situações, formas de agir de outras pessoas, sendo que já agimos ou estamos fadados a agir algum dia da mesma maneira.

Não falo de maus hábitos ou irregularidades, falo de situações corriqueiras, do dia-a-dia que muitas vezes podem ser mal interpretadas e levadas às últimas conseqüências.

Nos falta, muitas vezes, a sensibilidade de reconhecer a essência que nos constitui, as imperfeições que nos compõe. Somos seres incompletos, imperfeitos e muito parecidos.

O olhar direcionado e a escuta atenta podem nos ser fortes aliados na busca de uma harmonia nas relações.

*** *** *** *** *** *** *** *** *** *** *** ***

E então, buscando um outro foco: Porque existe tanta desigualdade se somos todos tão parecidos, tão iguais?

Porque teimamos em nos conformar com essa grande desigualdade que nos é imposta?

A mesma escuta atenta e o olhar direcionado que citei acima, são meus aliados nesta reflexão.

Porque teimamos em desconsiderar as diferenças, sendo que elas existem? Fui contraditória sim, mas explico: a diferença é essencial sim, ela existe, ela é o que dá forma e movimento nas relações, porém as desigualdades são construções históricas, frutos de uma carga de injustiças e descasos que ao longo do tempo foram se constituindo e são elas as quais abomino. Será que não podemos usar de nossas diferenças para ajudar a reconstruir esta realidade que nos é apresentada de maneira tão cinzenta e sedenta de mudanças?

Agora eu questiono:

Quem nunca saiu de casa e viu uma criança no sinal pedindo esmola?

Quem nunca foi abordado por um engraxate oferecendo seu trabalho?

Quem nunca se deparou com um mendigo dormindo embaixo de uma marquise?

Quem nunca se sentiu constrangido com uma situação de violência ou descaso?

A diferença está aqui:

Quem já pensou no que pode fazer para ajudar a mudar esta realidade?

Quem já fez algum dia, por menor que seja, a sua parte?

Quem já se deu conta que é responsável por tudo isso que vem acontecendo e se reforçando a cada dia?

A tomada de consciência de que cada um deve assumir seu papel na sociedade é um primeiro passo para uma pequena mudança. Eu desejo fazer minha parte, eu quero ser parte dessa mudança.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Parafraseando....

Conversas no msn às vezes fazem bem, às vezes nos aborrecem e às vezes nos inspiram! :D

Hoje conversando com uma pessoa super especial, escrevi uma frase com uma idéia meio clichê, mas aí está minha versão:

"Temos mil motivos pra seremos infelizes, mas a gente pode optar pelo mínimo detalhe que pode nos fazer muito feliz!" (A.M.P.)


(Beijão Lígia, foi muito bom te revêr e saber que estás tão bem!)

*** *** *** *** *** *** *** ***

Pois é. Estou um pouco sumida do blog, até estou tendo um pouquinho de tempo pra postar, mas está faltando o essencial: Além de assuntos, inspiração, "Chico Xavier" andou me abandonando. Estou aceitando idéiassS!!

Beijo e boa semana pra todo mundo que passa aqui!

domingo, 17 de agosto de 2008

Texto dedicado e entregue aos meus colegas que participaram da organização da 1ª PEGAdogia, no dia 16/08/2008.


Porto Alegre, 17 de agosto de 2008.

Queridos Colegas,

Foram dois meses de muita correria, de desentendimentos, desencontros, críticas, apoios, sonhos, arrependimentos, cansaço, incertezas, desânimo e euforia, enfim, foi um tempo recheado de sensações dos mais distintos tipos que resultaram em algo que nunca imaginávamos.

A alegria no rosto das pessoas, a procura pelos ingressos, os elogios, o reconhecimento pelo trabalho realizado e acima de tudo a certeza de estar transformando idéias e quebrando conceitos é o que mais recompensa toda a caminhada, não tão fácil, até o nosso objetivo.

Acredito que a principal conquista dessa festa não tenha sido o número de pessoas, mas o impacto que ela causou para muitas. Somos conscientes, e em todos os momentos tivemos isso em mente, dos conceitos pré-formados sobre nosso curso, que até mesmo é julgado incapaz de organizar uma festa boa. Provamos que somos capazes sim, e muito mais que isso, provamos que nos valorizamos, que somos unidos a ponto de conseguir tal feito e muito mais. Mostramos acima de tudo que nos respeitamos e que juntos, unidos, podemos muito. Agradar a todo mundo com certeza não foi possível, mas este não era nosso objetivo, o bom resultado da festa era visível, quem estava lá se divertiu muito e é isso que faz acreditar de que tudo valeu muito à pena.

Aprendi muito com vocês em todo esse tempo, aprendi a olhar mais para os lados e ouvir opiniões, aprendi a recuar o passo para esperar, a correr para alcançar. Aprendi a respeitar as opiniões ouvidas, a criticar, a criar autonomia suficiente para ter minhas próprias opiniões.

Foi uma experiência nova e maravilhosa. Gostaria de agradecer a vocês, queridos colegas, por tudo que representamos um para os outros neste tempo. Por tudo que cada um fez para que esta festa chegasse aonde chegou. Acredito que cada um com o seu pouco ou o seu muito deu o melhor de si para que tudo desse certo, e isso é o que importa. Podemos dizer hoje, de cabeça erguida, que ‘metemos a cara’ e fomos até o fim, derrubando todos os obstáculos, e sempre juntos, o que foi a garantia desta vitória: a primeira de muitas.

Parabéns pra nós. Que possamos caminhar sempre juntos para a conquista de muitas outras coisas ainda. Sabemos que podemos, provamos que podemos.

Beijos Angela.

terça-feira, 29 de julho de 2008

...Momento...

Mais uma vez quero iniciar agradecendo pelos comentários carinhosos recebidos, pela reciprocidade sentida, por mais uma vez me fazerem acreditar mais um pouco na amizade e por me alegrarem por saber que existem pessoas como vocês fazendo parte de minha vida.


Mais uma poesia inútil.


De um texto, passou a ser poesia. Escrita em meio a uma turbulência em meu quarto, em Arvorezinha, enquanto minhas amadas colegas Porto-alegrenses fazem folia...Guerra de travesseiros para cima...Muito inspirador...Mas segue a poesia!



Passo e olho

Olho e não vejo,

A vida e o segredo,

Um amanhecer.


Eu ando, observo.

Eu amo, ignoro.

Te trago pra perto, te jogo pro canto.

É o encanto, o sonho.

Um entardecer.


Eu quero, eu posso.

Mas como entender?

A pedra atrapalha,

O sorriso de fecha,

O olhar desvia.

O anoitecer.

(...)

(A.M.P.)



Boa semanaaa!

Beijos

=)~~

sábado, 19 de julho de 2008

Amizade...


Amigos para sempre, por um tempo, por um dia, por um instante... Amigos são pessoas que passam por nós e deixam sua marca, independente do tempo, mas pela intensidade pela qual passam e dividem de momentos conosco.

Amigos de perto, de longe, de infância, de faculdade, pessoas que chegam em nossas vidas e se tornam indispensáveis ou então deixam saudades. São os responsáveis pela saudade da infância, dos risos, das festas, das alegrias, das bobeiras, das aulas chatas, das conversas. São pessoas que poderiam ficar pra sempre conosco, mas que às vezes por motivos banais, bobos, ou até inevitáveis se distanciam da gente, e por pior que seja o motivo, deixam saudade, muita saudade.

Amigos que estão sempre conosco, amigos que nunca se vêem, que nunca se viram. Amizade é um sentimento estranho, que aproxima as pessoas por afinidades, desejos comuns, características, sonhos, que faz com que pessoas diferentes passem a olhar para uma mesma direção, se olharem, se ajudarem, tornarem-se um parte da vida do outro.

O telefonema em momento inesperado, as cartas guardadas, ou então os e-mails arquivados, as demonstrações de carinho, a torcida, a preocupação, a presença nas conquistas e nos maus momentos, as fotos, as memórias. A vontade repentina de saber como está, se continua a mesma pessoa, se está precisando de você.

As jantas em dia de semana, os amigos-secretos, os trabalhos de aula, até mesmo as discussões e pequenas separações, temporárias, ou então, infelizmente, definitivas, a espera no MSN, os momentos pré-aula sentadas na esquina até tocar o sinal, as divergências, ‘caçador’, ‘pega-pega’, ‘polícia e ladrão’ durante a noite na rua, as casinhas, as brincadeiras, a magia da infância que por si só saudades causa.

Acredito que existem amigos de diversas maneiras, aqueles melhores amigos, que são vários: aqueles dos momentos de festa, aqueles dos momentos de conversa séria, aqueles de receber conselho e de aconselhar, de viver junto, de telefonar. Acredito que existe a amizade por conveniência, a qual abomino. Acredito acima de tudo, que uma amizade de verdade é sustentada pelos pilares da união, da cumplicidade e do companheirismo. E acredito ainda que as pessoas não precisam serem iguais para serem amigas, as diferenças são essenciais na complementariedade, nas convivências, no momento que um complementa o outro aparece o equilíbrio, nada sobra, e damo-nos conta de que ninguém é maior, ou melhor, que ninguém, e isso também é essencial.

Falo da amizade a partir do que algumas pessoas me proporcionaram viver, das diversas vivências, experiências, oportunidades, situações de vida, das quais muitas me alegro e de outras que me entristeço, porém não me arrependo, foi a partir delas que sou que sou e acredito no que acredito, a partir dos ‘certos’ e ‘errados’ vividos que construo minhas novas amizades, e conservo as antigas.

Neste dia do amigo eu quero agradecer a todas estas pessoas que de uma forma ou de outra fazem, ou fizeram, parte da minha vida de uma maneira muito especial, que me marcaram de alguma maneira. Falo de minha mãe, em primeiro lugar, que é sempre meu exemplo, e minha melhor amiga em todos os sentidos, falo do meu irmão com quem exercito a paciência, com quem rio e brigo, com quem aprendo no dia-a-dia o sentido da amizade. Falo do meu pai, que com certeza é meu melhor amigo-presença, que no seu jeito durão e implicante me ensina a tolerar e a amar as diferenças e conviver com a semelhança ‘excessiva’. Falo das minhas amizades de infância, da Leine, da Deise, da Laura, da Bruna Borille, da Angélica, dentre tantas, que me ajudaram a desfrutar das magias e peripécias da infância. Da Tia Idalma, uma amiga sempre presente, da Carolina uma prima-quase irmã. Falo da Gabi, da Shana, da Lígia, da Luiza, pessoas com quem aprendi muito a tolerar, a escutar, com quem muito aprendi, em muito silêncio. Falo das surpresas que a vida colocou em meu caminho,as quais são a minha maior alegria, a Bruna Luiza, a Carol, a Camila, a Aline, a Renata, a Marluce, a Alice, Eliete, a Fabrine, a Alicia minha princesinha, a Mari, a Pi, a Tia Sibi, a Manu, pessoas com as quais vou descobrindo cada vez mais o sentido real da amizade, me preocupo, me dôo, amo demais. Falo do Paulo, e sua companhia, mais que primo, um verdadeiro irmão. Do Bruno, do Tiago. Falo da Camila, da Mica, do Thiago, do Catraca, do Willian, da Mara, Raíssa, Geórgia, que me fazem acreditar que tudo tem seu lado bom, meus amados colegas do Direito. Falo da Cíntia, Ir. Rosi, com quem convivi anos muito importantes da minha história. Falo do Paulo Sérgio, do San, do Ângelo, amigos que, até então, mesmo virtuais, já me ensinaram muito sobre amizade, o Dinho, meu amigo quase-virtual. Falo da Júlia, do Douglas, da Dati, da Adri, da Deise, do Cléber, do Luis, pessoas que a UFRGS colocou em minha vida e que me ajudam a compreender a amizade de uma maneira bastante especial. Enfim, falo de todas aquelas pessoas que já passaram em minha vida e me proporcionam esta visão da amizade e minhas atitudes a cerca deste sentimento.

Isto é mais que um FELIZ DIA DO AMIGO, é um MUITO OBRIGADO, a todos vocês, aqui relacionados ou não, que ainda convivo ou não, aqueles que estou distante pela geografia ou por outro motivo. Desejo a vocês, meus amigos, muita felicidade, muita paz, muita vida, e muitos amigos, daqueles que pode-se confiar, amparar-se, que todos possam ser felizes como eu por ter pessoas tão especiais em suas vidas, pessoas que nos emocionam ao relembrar tanta coisa boa, como aconteceu comigo ao escrever este texto.



“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida!”

Boa semana pra todo mundo...

Beijos

=)~~

quinta-feira, 10 de julho de 2008

(...)

Depois de um tempo vegetando na aula de Sistema Nervoso e Aprendizagem, sexta feira passada à tarde, dia 03/07, resolvi fazer algo que prestasse e inspirada pela colega Mariana que não parava de escrever, resolvi fazer o mesmo. Tudo bem que meu objetivo não foi concretizado, porque a poesia não ficou grande coisa, mas como fazia tempo que eu não postava e também pensando que as palavras exprimem o que estamos sentidno, o nosso momento, resolvi postar. Pode ser que estas palavras não façam sentido amanhã, mas hoje elas fazem, e é isso que importa!

(...)

São tantas idéias,
mas me falta papel.
São tantos os desejos,
mas me falta um chão.

É hoje, amanhã.
Outro dia talvez!
A vida passa correndo,
do tempo sou freguês.

Porque é tão difícil,
algumas coisas esquecer.
Apagar a palavra escrita,
não precisar esclarescer.

Confusão, monotonia.
É pra hoje?
Não, pra amanhã!
Mas a vida me obriga,
a viver como artesã.

Artesã que pega o tempo,
o coloca no papel.
Ou então transforma- o em argila
e começa a modelar.

Modela, aperta, desamassa.
Leva pra lá, puxa pra cá.
Passa tempo, tempo passa,
vida é massa a trabalhar.

Eu sou a resonsável.
Sim eu sou, isso eu sei!
Só eu posso me libertar
da prisão do pensamento,
que me impede de voar!

Corre, corre, compromissos.
Isso pode até atrapalhar.
O tempo pode ser curto,
o choque pode ser forte,
mas não pode me impossiblitar de sonhar!
(A.M.P.)



(:::...::...::...::...::...::...::...::...::...::...::...::...:::)

Hoje estava deixando um recado para um amigo e ao pensar sobre como escrever o que estava pensando deixei algumas palavras 'cairem' sobre a tela, deixei meus dedos caminharem sobre o telhado, e até que tem sentido o que escrevi, por isso deixo também esta frase fresquinha aqui.

"Nem sempre as boas intenções são compreendidas a ponto de serem valorizadas, mas pode ter certeza que as pessoas bem intencionadas sempre terão seu valor!" (A.M.P.)


Bom final de semana pra todo mundo, bom início de férias!
Beijos!
:**

domingo, 29 de junho de 2008

Final de semestre

Como é de praxe, todo final de semestre compilo algumas fotos das atividades e do dia-a-dia da minha turma da faculdade e faço um vídeo para marcar estes momentos. Chegando ao final de mais um semestre, publico aqui o vídeo deste semestre, para todos que tenham o interesse de conhecer esta maravilhosa turma, da qual já falei bastante aqui, e que me orgulho tanto de fazer parte!

Pedagogia UFRGS 2007/02 -2ª Versão [ 2008/01] - : http://www.youtube.com/watch?v=96BXrMeIUb8



Para quem quer ver os vídeos anteriores, segue os links:


Pedagogia UFRGS 2007/02 - 1ª Versão [2007/02]- : http://www.youtube.com/watch?v=ig3JDE6K6lw&feature=user

Nossos bixos [ PARTE 1] : http://www.youtube.com/watch?v=W_I9C9NdkoQ&feature=user

Nossos bixos [PARTE 2]: http://www.youtube.com/watch?v=mVTfJYu_Dy8&feature=user


Boa semana pra todo mundo!
Beijosss
=)~~

sexta-feira, 20 de junho de 2008

...




Um sorriso – o alento;

Um olhar – compreensão;

A presença – uma certeza;

A palavra – a verdade;

O carinho – simplicidade;

A semelhança – afinidade;

A diferença – a certeza de que somos iguais.


Os valores – até distintos;

A ajuda – sempre essencial;

A preocupação – amor discreto;

A companhia – sintonia total!




Sim ! É especial! Para algumas pessoas que fazem minhas manhãs geladas mais felizes, as aulas mais divertidas, as preocupações menos pesadas e a minha vida, definitivamente, mais feliz! Obrigada por vocês existirem! ;)

Beijos!

Amo vocês, família²!

domingo, 8 de junho de 2008

Mais uma postagem...Primeiramente gostaria de agradecer à todas aquelas pessoas que convidadas a visitar meu blog foram tão carinhosas e amigas, deixando seus comentários, tanto aqui, como pelo orkut, obrigada pelos elogios, pelo incentivo, e também por mostrarem que meu sonho não é pura utopia, que ele é possível e, principalmente, agradecer àquelas pessoas que acreditam comigo e alimentam este sonho também, é por isso que acredito tanto nos meus sonhos, por saber que não estou sonhando sozinha, que existem pessoas que comigo abraçam estas causas tão urgentes, mas que só serão solucionadas com muita luta, muita perseverança e muita força de vontade.

É pensando nisso, nessa comunhão de sonhos e vontades que posto este texto de hoje, onde falarei sobre relações de amizade, afetividade, confiança, dentro da vida acadêmica, claro, partindo da minha concepção e da minha vivência.

Depois de onze anos de educação básica, onde trilhamos um caminho praticamente com uma turma única onde as relações de amizade vão se contruindo e desconstruindo facilmente, pelas próprias características da idade e das fases da nossa vida, cada pessoa passa a seguir um caminho de acordo com seus anseios e sonhos, suas perspectivas de futuro.

Chegando na Universidade encontramos pessoas, que assim como nós, se distanciaram um pouco de colegas com diferentes perspectivas de futuro para trilhar um caminho igual ao nosso, e aqui acontece uma coisa muito interessante, fazemos uma escolha: ou viramos colegas, parceiros, ou viramos concorrentes, numa corrida intelectual que nos faz sempre querer passar por cima do outro para se tornar melhor, característica muito comum na sociedade atual que prega o individualismo, uma pena!

Minha escolha eu fiz, e tive muita sorte, parece que meus novos colegas, até então pessoas desconhecidas, fizeram a mesma, tanto que criamos muito rápido uma relação saudável de ajuda mútua, de companheirismo, em poucos dias parecia que nos conhecíamos há anos.

A criação de grupos por afinidades, idade, enfim, por diversos motivos, foi inevitável, mas nada que comprometesse o espírito de turma, de grupo. A confiança foi crescendo e os colegas foram se tornando amigos de verdade, as relações e as vivências saíram da universidade e foram para o dia-a-dia, e com certeza eternizaram-se.

Diferentemente do que vemos acontecendo em diferentes cursos, por discursos ouvidos e situações que nos saltam aos olhos, construímos nossos conhecimentos buscando um mesmo objetivo, trilhamos um caminho que não visa nosso próprio engrandecimento e/ ou vitória individual, buscamos um caminho que leva à construção de uma mudança radical na sociedade e acreditamos que esta mudança passa fundamentalmente pela educação e é ela o nosso foco, é nela que acreditamos e é ela cada vez mais valorizada e bem estruturada que buscamos.

Seria modéstia demais por minha parte se dissesse aqui que só estudamos para buscar o bem dos outros, que o dinheiro não importa: de luta ninguém sobrevive, mas com certeza quem faz o que não gosta, quem se mata estudando para no futuro poder ganhar bem e ter uma profissão reconhecida e valorizada, com certeza não será feliz, perderá os bons anos de sua vida e carregará o seu fardo sozinho, mas não é disso que trato aqui, valores materiais aqui não vêm ao caso. É importante e quero lembrar e ressaltar que neste caminho que trilho, que trilhamos, está muito forte e implícito o desejo de mudança, a vontade de poder fazer mais, de semear e ver os frutos sendo colhidos.

Por fim deixo aqui um questionamento meu e uma hipótese: quantas vezes já me vi conversando e discutindo com colegas esta diferença entre relacionamentos entre colegas de mesmo curso, onde 0,1 na nota já faz alguém se tornar maior ou melhor, mas reconheço e penso na hipótese de que cada profissão tem seu objetivo, no futuro é encarada de uma forma diferente. No caso da minha profissão me sinto privilegiada, pois o caminho profissional é feito junto com demais profissionais da educação, onde sozinho ninguém vai muito longe, mas é importante também lembrar que tudo na vida é assim e que a vida profissional não pode ser encarada isoladamente da vida pessoal e/ou social, por isso é importante revêr conceitos e aprender a olhar para os lados e para baixo muitas vezes, quem muito olha para cima não enxerga os buracos no chão, e isso é muito perigoso!

Boa semana! Beijos!


“Por mais que fracassemos, o dever de nós educadores é fazer com que o aprendizado forme o caráter do menino, para formar um bom homem!”

sábado, 7 de junho de 2008

Tomando decisões, mudando rumos...

Quantas vezes me vi questionada, por mim e por tantas outras pessoas, desde o início da minha vida acadêmica, sobre a grande dicotomia existente entre os dois cursos que faço, e como pretendo conciliá-los, se pretendo.

O curso de Direito caiu de para-quédas na minha vida, mas não é por acaso, ou por nada, que ele permanece, como 'segunda opção', mas permanece.

A Pedagogia, minha 'primeira opção' desde o momento da escolha de que curso iria tentar no primeiro vestibular da minha vida, só me trouxe alegrias e superou minhas expectativas até hoje. Ela entrou na minha vida de forma instantânea, rápida, como pedra de apoio para um passo maior, mas nela encontrei resposta para muitas coisas, inclusive para minha trajetória profissional.

Iniciei o curso sem cogitar a hipótese de entrar em uma sala de aula, minha visão sempre foi mais adiante, a psicopedagogia me chamava, o trabalho individualizado, na escola, na clínica, mas fora da sala de aula.

Bastou passar dois semestres lendo, observando, construindo conhecimentos sobre a infância e suas realidades, sobre a educação e sua precariedade, sobre a riqueza e a beleza da 'profissão professor' que minha idéia mudou ao avesso. Hoje o que mais quero é estar na sala de aula, construir momentos e experiências, sentir as realidades, dar o melhor de mim para mudar toda essa realidade que percebo triste e sedenta de pessoas transbordantes de energia para colocar à serviço no saciar desta sede.

Já dizia Paulo Freire, grande educador que não tem como não ter como exemplo, "A educação não muda o mundo, a educação muda as pessoa,s as pessoas mudam o mundo!", e é nisso que acredito, acredito que posso fazer muito, por muitas crianças, por muitas infâncias, por muitas pessoas que buscam um lugar melhor para si e para os outros, por aqueles que buscam ser melhores, assim como eu, a cada dia.

Mas tá, e onde o Direito entra nessa história? O Direito, com certeza, vai me tornar mais consciente de meus direitos e deveres, e eu sonho, e eu busco, e eu quero no futuro poder uní-lo à Pedagogia, à Educação, podendo lutar mais profundamente pelos direitos das crianças que não têm seus direitos garantidos. Quero fazer minha parte através da Educação colocando a mão na massa( no giz, no canetão, no papel, ...),mas quero ir além, quero lutar pelos outros direitos, pela defesa da infância que cada vez mais se perde no ar, se perde no tempo, da infância tão necessária e sonhada por tantos que não a conhecem, e também lembrada por aqueles que privilegiados tiveram e/ou têm a rica oportunidade de vivê-la de forma única.

Será muito sonho, ousadia?! Será utopia? Eu quero é tentar...Conseguir não sei se vou, o máximo de mim darei para isso, pois mais forte que minha dúvida é meu desejo.

"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)




Boas vindas!

Sim! Resolvi fazer um blog! Pode parecer coisa de que não tem nada para fazer, já julguei muito assim, mas no meu caso é bem diferente. É por ter muito o que fazer, por tanto correr, por tanto ler, por enxergar tantas realidades diferentes, mesmo que seja no curto caminho campus/casa - casa/campus, por conviver, por tanto pensar, enfim, simplesmente por viver, que percebo que muitas vezes escrever é uma forma muito saudável e concreta de expôr minha idéias, vivências, minhas visões de realidades e situações vividas, de compartilhar sentimentos. É isso que venho buscar aqui. Quantas vezes já me vi escrevendo/apagando, apagando/escrevendo, liberando minhas idéias em palavras soltas no papel, idéias se contruindo e outras se desconstruindo. Quantas vezes me vi angustiada querendo compartilhar experiências com pessoas que não posso ter perto de mim para sentar e conversar horas, expôr coisas que poderiam enriquecer a vivência daquela que me escuta, ou então estive cheia de questionamentos e querendo alguém para respondê-los ou me indicando caminhos para saciá-los. Venho aqui expôr todos estes meus devaneios, minhas ' viagens', meus sentimentos, minhas experiências e idéias, buscando compartilhá-las e porque não também buscando ser questionada? Bem vindo à um pedacinho do meu mundo.