domingo, 12 de outubro de 2008

Criança...

Hoje eu vi crianças...

Hoje eu vi crianças que corriam, livres brincavam, sorriam, pareciam felizes!
Tomavam sorvete, ganhavam abraços, cantavam, viviam!

Hoje eu vi crianças...

Hoje eu vi crianças que pediam esmola, que esperavam o impossível, que buscavam o nada com o olhar.

Hoje eu lembrei da minha infância, lembrei das infâncias, me emocionei com um pedido inesperado: “Moça, me dá uma bala?”, não era uma bala que essa criança queria, ela queria era ‘ser criança’. Era uma menina linda, com um brilho tão forte no olhar que me encantou, me seduziu. Sorri pra ela, ela sorriu pra mim, conversei com ela e reafirmei o seu desejo principal.

Me senti tão bem depois de então, um sorvete tomei com ela, comemorei meu Dia da Criança de uma forma especial, como nunca havia comemorado. Justo hoje que passei por tantas situações que me mostraram como é necessário ser sério, maduro, concentrado e responsável, justo agora que o peso das responsabilidades afastam um pouco a criança que ainda mora dentro de mim.

Gostaria de desejar a todos que passam por aqui, que a criança que mora dentro de cada um de vocês nunca morra, que ela permaneça, se não sempre ativa, ao menos acordada, e que a consciência de que pertencemos a este mundo com estas múltiplas realidades esteja sempre desperta para que possamos sempre, por menor que seja a ação, fazer nossa parte. É tão simples, faz tão bem! ;)

...Boa semana...

“Ao abraçar uma criança, abraçamos o mundo. Elas carregam todos os sentimentos, elas refletem todas as cores, elas nos mostram todos os caminhos!” (A.M.P.)





[Em breve novidades, aguardem...Conto com todos para juntos também fazermos nossa parte]

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Respondendo...

Muito bem...Depois de algum tempo com uma pergunta solta no ar venho trazer minha resposta, minha interpretação e visão à cerca do assunto proposto, pra terminar logo com esse tema e para que eu possa escrever um monte de coisas que estão surgindo e que tenho medo que o vento leve embora (e ele anda bem forte lá nas tardes da FACED). Mas antes disso gostaria de agradecer as pessoas que comentaram, deixaram a sua opinião, que me fizeram pensar e repensar na minha idéia e visão sobre a pergunta. Estão convidados a problematizar a minha opinião e também as demais deixadas no post anterior. Obrigada Amanda, Mary, Cíntia, Cleber, Paulo Sérgio, Rafael, Thiago (do Pilhou!) e Pietra.

Vamos ao que realmente interessa...

"Nenhuma idéia vale uma vida!?"

Quando estava ouvindo esta música e resolvi postar o questionamento aqui no blog, pensei nele de uma forma um pouco diferente do que a maioria dos outros comentários mostram, e talvez por isso minha opinião seja um pouco, ou muito, diferente da maioria, mas semelhante a quase todos de certa forma.

Pensei em 'idéia' como ideal, como um objetivo, uma busca. Talvez um certo espírito 'revolucionário' (preguiçoso!) que anda latente por aqui tenha me remetido a esta interpretação, e também à conclusão que segue:
Levando em conta esta interpretação inicial afirmo que, para mim, qualquer idéia (leia-se, então, ideal) vale uma vida. Penso que quando acreditamos em uma causa e temos vontade e motivação para levá-la adiante devemos fazê-lo com todas as forças. Sim! Eu acredito que vale entregar a vida (dedicar-se ao máximo) para concretizar, ir atrás de alguma mudança, nem que seja mínima, mas necessária.
Acredito que não é preciso radicalismo para isso, pequenas ações podem significar uma vida, em uma vida podemos nos entregar muitas e muitas vezes para uma nova 'construção', ou uma 'descontrução', basta querer, basta acreditar, basta se dedicar.
Com certeza, mais que absoluta, acredito, também, que de nada vale agir em prol de um ideal quando se prejudica outras pessoas, quando se invade outros territórios de forma negativa.
Idéias são só idéias e não devem ser levadas às últimas consequências quando podem prejudicar outras pessoas.

"Idéias são só idéias quando não transformadas em ideais!" (A.M.P)