domingo, 26 de setembro de 2010

...da janela do meu quarto.

Hoje eu assisti ao dia pela janela do meu quarto. O sol se foi e, em diversas tentativas, voltou. Assim como o meu sono. E os raios invadiram meu espaço, acordando-me. A chuva ameaçou por diversas vezes, assim como algumas tensões e preocupações. Mas o dia foi lindo. As árvores permitiram abrigo aos pássaros, que cantavam e cantavam, assim como meus pensamentos, que ganharam espaço neste pedaço de ‘papel’. E por trás da concretude dos prédios, luzes se acendiam. Era a certeza de que ali existia vida, e com certeza essas vidas viam o dia diferente de mim. Quem sabe viam uma janela onde a luz não acendia, mas aqui também existia vida.

Queria um dia poder sentar em minha cama e assistir minha vida...
...pela janela do meu quarto.

2 comentários:

Everton M. Rocha disse...

Triste é a janela,
que ninguém olha.
Ou se está dentro
ou se está fora.
(Eu)

; disse...

Achei muito linda essas palavras desde a primeira vez que li,parabéns!