quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"...somos pessoas humanas, na essência e completude..."

Falar da inclusão social, no respeito às diferenças, em como incluir sem excluir já virou clichê, isso na teoria, ainda é muito pouco o que se faz a partir dessas discussões e até no dia-a-dia, na convivência.

Na realidade, o respeito pela pessoa humana já há muito se perdeu em meio às circunstâncias. O valor e o respeito reservado àqueles que se mostram ‘diferentes’ ainda é pequeno e não é suficiente para uma sociedade que se diz consciente e inclusiva.


O que se faz com os produtos que estão defeituosos, com alguma falha? São jogados aos cantos, ou então vendidos com um menor valor, nas lojas mais afastadas e menos valorizadas. Assim se mostra a realidade daquelas pessoas que por algum motivo ou outro não se mostram completas fisicamente, apresentam algum ‘defeito’ que lhes inferioriza, alguma diferença. Os lugares que lhe são reservados são os das margens, os lugares onde nem todos passam ou vêem.


Falo das pessoas com deficiência, falo dos meninos e meninas de rua, das favelas, falo até daqueles que ousam ser diferentes em suas idéias e ousam ir além do que é considerado limites e barreiras, falo de todos que de alguma forma ou de outra são inferiorizados ou desvalorizados pelas suas diferenças.


A dignidade da pessoa humana é um dos valores, antes que constitucional, humano mais básico e necessário para a garantia da justiça e da igualdade. O preconceito, as idéias prontas e impensadas são condutores em um caminho que não leva a lugar nenhum, muito menos a conquista desse direito.


Somos todos iguais, somos pessoas humanas, na essência e completude, devemos nos respeitar, respeitar e dar o valor merecido àquilo que não nos é semelhante e que pode nos ser complementar.


Um comentário:

Unknown disse...

Lindo post, Angela!
Muito boa a reflexão!

Beeijo
;*